“A gente acredita muito na transformação social a partir do nosso trabalho. A casa é um meio e não um fim, a gente não está construindo só a casa, junto com ela estamos construindo uma cidade mais justa, mais solidária e mais democrática. Um desdobramento importante, também, é o fortalecimento do movimento social em torno do direito à moradia. Princípios desenvolvidos aqui como ajuda mútua e autogestão são a garantia de que as pessoas envolvidas tenham voz nas decisões.” Sandra Hiromi Kokudai, arquiteta e urbanista, coordenadora do Programa Direito à Habitação
“Temos mantido o compromisso de origem da Fundação Bento Rubião, que é defender os direitos humanos, o que significa estar próximo de quem tem os direitos violados. Aqui no Rio, isso está mais representado nas favelas cariocas, mas acontece em todos os lugares onde falta educação ou acesso a serviços básicos como saneamento. Esse nosso compromisso pessoal se confunde com o compromisso institucional, de lutar contra as injustiças e a favor das populações ameaçadas de despejo e dos jovens envolvidos com algum tipo de ato infracional. Além disso, temos atuado em rede, articulando diversos parceiros, seja no direito à terra, na questão fundiária ou urbanística. E a verdade é que só conseguimos avançar quando estamos articulados, seja através do movimento social, seja com outras instituições.” Valério da Silva, assistente social, coordenador do Programa Direito à Terra
“Se todo brasileiro tivesse a oportunidade que nós tivemos aqui, o Brasil não teria um déficit tão grande em moradia.” José Ribamar, mestre-de-obras e presidente da Cooperativa Habitacional e Mista de Ipiíba (São Gonçalo) e coordenador estadual da União Nacional por Moradia Popular.
“A outra (casa) eu tinha vergonha de mostrar, era cheia de mofo e eu não tinha construído. Essa aqui eu não troco por palacete nenhum.” Cláudia Regina dos Santos Ribeiro Rabello, moradora da Cooperativa de Ipiíba, professora da rede pública e estudante de História.
“Achava que nunca ia conseguir, mas fomos acreditando e construindo… Aqui encontrei dois amores: minha casa e meu marido.” Lucinda de Lavor, aposentada, moradora da Cooperativa de Ipiíba.
“Eu sempre achei que ter uma casa não é só você construir. É também reestruturar a família para cuidar dela.” Jurema da Silva Constâncio, doméstica, moradora da Cooperativa Habitacional e Mista de Sangri-lá (Jacarepaguá, Rio de Janeiro) e presidente da União Nacional por Moradia Popular.
“Hoje eu sinto como se estivesse no céu.” Selma Brasilino da Cunha, doméstica, moradora da Cooperativa Habitacional e Mista Herbert de Souza (Jacarepaguá, Rio de Janeiro).
“Quem pensa que vai se dar bem, se dá mal; quem pensa que vai se dar mal, se dá bem. Na verdade, a obra (construção de casas através da ajuda mútua) é um bolo feito a muitas mãos: nos dois casos é preciso fazer a mistura dos ingredientes, colocar na forma, anotar num caderno o que foi feito para que alguém continue de onde parou, e tudo exige espírito de equipe.” Alexandre Correia de Oliveira, arquiteto do Programa Direito à Habitação.
“Quando formamos a cooperativa, vivíamos como uma família.” Carmelo da Silva Neto, eletricista, pintor e pedreiro, morador da Cooperativa Habitacional e Mista de Colméia (Campo Grande, Rio de Janeiro).
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